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Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade

sábado, 12 de abril de 2008

Impressões again

No meu primeiro final de semana em Brasília, perguntei onde poderia almoçar.

Indicaram "a comercial da 306" (ou 5, sei lá), onde havia um Giraffa´s.

Foi uma longa, longa, longa explicação sobre como chegar até lá. Não que fosse difícil. Eu é que não entendia exatamente como "pegar a entrequadra e descer a comercial", quando, descobri depois, bastava dizer que eu devia seguir em frente, sempre reto, só atravessando as ruas.

Na primeira rua, a avenida W3, havia um semáforo. Ok.

Entre a entrequadra da 705/706 e as 500, não havia semáforo, nem faixa, e nem carros também. Ok.

Para atravessar das 500 para as 300 havia uma faixa, mas nenhum semáforo. Eu parei na beira da calçada para esperar os carros.

Aí o cara parou o carro e ficou. Ele ficou, eu fiquei. Veio um carro ao lado dele e parou também. E eu lá. O motorista do primeiro carro fez sinal para eu que eu passasse.

Quando retornei do almoço e contei na pousada, todo mundo riu.

Eu não sabia que em Brasília os carros paravam na faixa. Se tivesse chegado aqui de carro, com certeza iria presa por atropelar o pedestre na faixa. Acha que eu ia parar?

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