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Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Jornal

O que o Sérgio escrreveu parece uma profecia:

"O lugar de Thelma certamente não está nos escaninhos de um Judiciário entupido de processos. Seu verdadeiro espaço sempre será numa redação de jornal, embalada pela “música” dos teclados e impressoras. É ali que seus olhos brilham, sua alma sorri e Thelma se realiza.Por isso, ao agradecer publicamente todo o empenho de Thelma Roder Kai ao DEBATE, não quero, assim como todos os demais companheiros de redação, fazer deste texto uma despedida. Portanto, até breve, companheira."

Mas não é. É apenas um texto sincero escrito por uma pessoa que me conhece bem demais. Acho que só haveria um remendo: não são os escaninhos de um Judiciário entupido de processos. Talvez sejam os escaninhos do serviço público entupido de burocracia.

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