"R$ 2. Não, R$ 2,40. Pra um salgado deve dar".
Guarda as moedas novamente no bolso da calça e dirige-se a um boteco. "Mais um lugarzinho sujo". Salgado, R$ 1,50.
- Me vê uma coxinha.
Enquanto come, Adriano repara que o balconista é parecido com André. "Aquela besta".
Quem sou eu

- Thelma Yeda
- Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 24 de março de 2008
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