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Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Impressões


Tem umas coisas sutis no Sudoeste. Você demora a perceber.

A primeira é o acesso. O Sudoeste fica grudado no Eixo Monumental (o "corpo" do avião, que aliás, descobri na apostila do meu filho, não é um avião. O desenho do Lúcio Costa é de uma borboleta). Isso significa que você pode chegar a qualquer parte do Plano Piloto, de carro, em 15 minutos (com exceção do horário do rush).

Mas de carro. No Sudoeste não tem metrô. E eu só consegui descobrir uma linha de ônibus, que ainda por cima sai da rodoviária. Ou seja, se você está na Asa Norte ou na Asa Sul, tem que pegar um busão até a rodô e de lá pegar outro para o Sudoeste. E aqui não tem bilhete integrado. Vai gastar quase R$ 5,00 e levar mais de uma hora.

E isso, acredite, é de propósito. Acaba restringindo o acesso de quem não tem bufunfa no bolso.

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