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Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade

sábado, 2 de fevereiro de 2008

O carnaval morreu, seu grande circo pegou fogo...

Começou. Bom, todo ano tem mesmo. Vai passar e depois, só em 2009.

Eu não gosto de carnaval. Bem, eu gosto do feriado. Mas não gosto do carnaval.

E olha que eu tentei. Porque todo mundo sempre gostou, e tal. Mas às vezes eu fico pensando: e se todo mundo mente? E se as pessoas não gostam, mas acabam dizendo que gostam porque TODO mundo gosta?

Meu primeiro carnaval foi no colégio. Eu devia ter cinco anos. Fui de Mulher Maravilha. Foi quando descobri que o melhor da festa é esperar por ela (no carnaval, com certeza).

Quando cheguei ao salão e vi aquele monte de serpentina voando e o povo pulando, lembro que achei a música muito alta. E não gostei da música - aquelas marchinhas antigas.

Eu tinha cinco anos, mas já fiquei pensando que não tinha graça ficar rodando horas e horas por um salão.

Depois eu fui em mais dois carnavais. Por absoluta falta do que fazer.

Well, hoje eu prefiro não fazer nada mesmo.

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