O que me faz recordar daquele filme péssimo com o Bruce Willis e a Liv Tyler, Armagedon.
O filme é uma droga, piegas até o fim, mas tem duas cenas que eu achei interessantes.
1) O velhinho que descobre o asteróide gigante diz: "É verdade que quem descobre pode dar o nome, não? Quero dar o nome da minha mulher".
Foi a descrição mais fiel e sucinta que eu já vi do fracasso da instituição família e da lenta morte do amor. Mais ou menos o conteúdo todo de "Ensaios de Amor", do Alain de Botton, sintetizado em duas frases.
2) O astronauta russo e a astronauta americana tentando consertar alguma coisa antes que a estação espacial exploda. Ela: "Não mexa em nada, você não conhece os componentes". Ele: "Componentes russos, componentes americanos... Tudo made in Taiwan!".
Dessa eu morri de rir.
Quem sou eu

- Thelma Yeda
- Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança, devem ser sacralmente pronunciadas em tom muito especial lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança. Entretanto são palavras simples: definem partes do corpo, movimentos, atos do viver que só os grandes se permitem e a nós é defendido por sentença dos séculos. E tudo é proibido. Então, falamos. Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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